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Postado em 08/03/2006

NDICE DE MASSA CORPORAL (MASSA CORPORAL.ESTATURA -2 ) COMO INDICADOR DO ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS: REVISÃO DA LITERATURA

Luiz A. Anjos Centro de Estudo da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana - Escola Nacional de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz - Rio de Janeiro, RJ - Brasil

 
Resumo do artigo
 

O IMC (índice de massa corporal) é um indicador do estado nutricional de adultos. Este artigo publicado na Revista de Saúde Pública em dez de 1992 faz uma revisão na literatura e discorre sobre histórico e particularidades do IMC, índice muito conhecido eutilizado na prática de avaliação do estado nutricional.

 A avaliação do estado nutricional de adultos requer o conhecimento das reservas energéticas e da massa metabolicamente ativa dos indivíduos sendo avaliados, o que se obtém através da avaliação da composição corporal. Já que há grande variação da estatura média das populações adultas no mundo, existe a necessidade do desenvolvimento de indicadores antropométricos do estado nutricional que reflitam a composição corporal, que sejam simples de se obter e que não necessitem de padrão para comparação.

Análises de grandes bancos de dados foram realizadas na tentativa de se encontrar a melhor relação MC.(EST) -1que se preenchesse os requisitos mencionados. Esses indicadores são genericamente chamados de "Índices de Massa Corporal" pois incorporam relações entre a MC e EST, e.g, MC.(EST -2 ), MC p . (EST) -q (onde p e q receberiam valores dependendo da amostra). entre outros.

Em 1972, Keys e col.21 sugeriram chamar a relação MC.(EST -2 ) de Índice de Massa Corporal (IMC), com a massa corporal expressa em quilogramas e a estatura em metros. A partir daí esta relação ficou popular na avaliação nutricional de adultos e alguns passaram a chamá-la de Índice de Quételet36em homenagem ao sue criador. Isto se deve ao fato do IMC ser aparentemente o de melhor correlação com MC e, principalmente, pela sua baixa correlação com EST, fato documentado internacionalmente com populações adultas 1,5,21,22,28,34,44 . Entretanto é importante que se relacionem os valores de IMC com outras medidas independentes da composição corporal.

Garn e col 9 ,1986 enumeraram três limitações para o uso do IMC: a correlação com a estatura (que apesar de baixa ainda é significativa), com a massa livre de gordura (principalmente nos homens) e com a proporcionalidade corporal (relação tamanho das pernas/tronco), o que segundo os autores, poriam e risco a utilização do IMC como indicador de gordura corporal.De qualquer modo, tirando-se os extremos da magreza e excesso de corpulência, observados em alguns seguimentos da população, o IMC parece válido como indicador do Estado Nutricional em grupos de indivíduos, mas pode não sê-lo para indivíduos específicos .
 
Os limites de corte sugeridos por vários autores são: baixo peso (BP; IMC <20), Normal (20/= 30). Há ainda a separação da obesidade em graus I, II e III quando IMC superior a 40. Outra metodologia sugerida para a definição dos valores de IMC correspondentes aos percentis 85 e 95 de uma faixa etária, para diagnosticar sobrepeso e obesidade, respectivamente .

O problema associado a qualquer metodologia de determinação dos limites de corte é o fato de não saber, claramente, como levar em consideração a idade, já que com o envelhecimento ocorre simultaneamente aumento da decomposição de gordura e uma perda do tecido livre de gordura.

Os autores sugerem que os valores normalmente utilizados de IMC devam ser adaptados para os idosos, já que o IMC indica um percentual de gordura corporal muito maior para os idosos do que para os indivíduos mais jovens.
Em países em desenvolvimento, além do diagnóstico de excesso de reserva energética (obesidade), permanece o desafio do diagnóstico da deficiência ener

 

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