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A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação celebra a cada ano o Dia Mundial da Alimentação em 16 de outubro, data em que foi fundada a Organização em 1945. A comemoração de 2005, ano em que a FAO celebra seu 60º aniversário, ocorrerá na segunda-feira, dia 17 de outubro. Com o tema do Dia Mundial da Alimentação e do TeleFood para 2005, "Agricultura e diálogo de culturas", se deseja recordar a contribuição das diferentes culturas para a agricultura mundial e sustentar que um sincero diálogo de culturas é condição necessária para avançar na luta contra a fome e a degradação ambiental.
Ainda que a substituição da caça e da colheita de cultivos e a criação de gado como principal modalidade de produção de alimentos, quer dizer o nascimento da agricultura, se produziu de forma independente em muitas partes do mundo desde 10.000 anos. A história da agricultura está cheia de exemplos importantes de intercâmbio entre culturas. Os primeiros vestígios arqueológicos da atividade agrícola na Europa atestam a presença de ferramentas tecnologicamente avançadas, sem que exista constância do uso de instrumentos mais simples. Segundo uma teoria, povos procedentes do Oriente Médio haviam introduzido na Europa suas ferramentas e tecnologias. Também se pensa que na África, assim como na América Central e América do Sul, na China, na Índia e no sudeste asiático, se produziram deslocamentos análogos de povos agricultores. Cabe perguntar qual foi a causa dessas migrações. A resposta está na agricultura que ao oferecer uma fonte mais segura de alimentos determinou um incremento demográfico, que com o tempo impulsionou a população em excesso a deslocar-se até novas terras. Através de toda a história, o intercâmbio de cultivos e raças de gado entre culturas revolucionou a dieta das populações e lhes permitiu reduzir a pobreza. No século XVI, por exemplo, a introdução no norte da Europa da batata, cultivo originário da América do Sul que se pode produzir de forma rápida e econômica, ajudou milhões de pessoas a libertarem-se do jugo da fome. O milho, que também procede das Américas, alimenta hoje grande parte dos habitantes da África. Por outro lado, a Europa e a África levaram para as Américas plantas como o café, a uva e o trigo. O camelo da Arábia, introduzido na África, deu à população a possibilidade de viver e deslocar-se em condições extremas e de acrescentar à sua dieta as proteínas da carne e do leite desses animais. No entanto, o diálogo de culturas vai mais além da transferência de tecnologias, sementes e raças. Muitas culturas, sobretudo as que têm sua principal atividade baseada em cultivos, possuem arraigadas crenças, valores e ritos relacionados com os alimentos e o meio ambiente. Este acervo de crenças e valores pode servir de ensino a outras culturas que se esforçam por alimentar uma população crescente e por manter, ao mesmo tempo, a base de recursos que sustentará gerações futuras. O diálogo de culturas, em um sentido mais amplo, ocorre a cada vez que pessoas de culturas diferentes se encontram e escutam os respectivos pontos de vista. No caso da agricultura, esse diálogo se dá nas reuniões e nas negociações comerciais, mas também quando um especialista apresenta algo a outro de cultura diferente, no laboratório ou no campo, e o interroga sobre as possibilidades de adaptação às condições locais. No âmbito da investigação agrícola, cabe mencionar o Grupo Consultivo sobre Pesquisa Agrícola Internacional. O Grupo, que conta com centros em todo o mundo e onde trabalham pesquisadores de numerosas culturas diferentes, tem desenvolvido variedades de cultivos e métodos<
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