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América Latina precisa alimentar 53 milhões de famintos, diz ONU
Postado em 15/10/2009

O último relatório divulgado pela O N U aponta uma população de 53 milhões de famintos na América Latina. Os dados foram divulgados dia 14 de outubro pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, e pelo Programa Mundial de Alimentos, PMA, a pouco mais de 48 horas do Dia Mundial da Alimentação.
A redução do acesso à comida, como consequência da crise econômica, teve mais impacto nas populações pobres dos países em desenvolvimento, diz o relatório.

Não é uma boa notícia para o Dia Mundial da Alimentação, mas há indicadores no Brasil que podem ser comemorados. Segundo José Graziano da Costa, representante da agência para a região, a má distribuição generalizada de renda nesses locais, o aumento dos preços e o desemprego são os maiores responsáveis pela redução de acesso aos alimentos.
Subnutrição. Graziano citou o Brasil como um bom exemplo de enfrentamento deste quadro e disse que outros países devem investir em políticas sociais, como as implementadas por Brasil, México e Colômbia nos últimos anos.
"O Brasil, por exemplo, tem o "Bolsa Família", que vem do Programa Fome Zero. Outros países como a Colômbia também tem implementado programas similares. O México, por exemplo, tem o programa "Oportunidades". Nesse momento de crise, o que vale muito são essas redes sociais de proteção", disse.

Os desafios da produção de alimentos nos países da região e em todo o mundo voltarão a ser debatidos pela FAO durante a Cúpula sobre Segurança Alimentar, que acontece em novembro, em Roma, na Itália.
 
Uma tendência que remonta a uma década

Mesmo antes da recente crise financeira que abalou o mundo, o número de pessoas subnutridas veio aumentando lentamente, mas constantemente ao longo da última década, segundo o relatório das Nações Unidas. Na década de 1980 e início de 1990, ações foram adotadas para reduzir a fome crônica em grande parte do planeta devido ao aumento do investimento na agricultura após a crise alimentar mundial no início dos anos 70.

Mas, entre 1995-97 e 2004-06, período que coincidiu com uma diminuição substancial da ajuda pública ao desenvolvimento da agricultura, o número de pessoas com fome disparou em todas as regiões, exceto América Latina e Caribe. No entanto, os ganhos na redução da fome retrocederam posteriormente nesta região devido à crise econômica e alimentar.

O aumento da fome em ambos os períodos - de preços baixos e da prosperidade econômica e um aumento acentuado nos períodos de preços elevados e as dificuldades econômicas - demonstra a fragilidade do sistema de segurança alimentar mundial, avaliam técnicos da FAO. "Líderes mundiais reagiram energicamente à crise econômica e financeira e foram capazes de mobilizar bilhões de dólares em um período muito curto de tempo. A mesma ação vigorosa é necessária para combater a fome e a pobreza", disse o Diretor-Geral da FAO, Jacques Diouf, acrescentando ser inadmissível o número crescente de pessoas com fome. "Temos os meios técnicos e econômicos para acabar com a fome, o que é necessário é maior vontade política para erradicá-la para sempre. "Investir na agricultura nos países em desenvolvimento é fundamental porque um setor agrícola é essencial não só para superar a fome e a pobreza, mas também para garantir o crescimento económico global, a paz e a estabilidade no mundo".

 

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