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Estudo mostra relação de obesidade com novos casos de câncer
Postado em 09/10/2009 | fonte - Agência Fapesp

Andrew Renehan, da Universidade de Manchester, e demais colegas do Reino Unido, Holanda e Suíça criaram um modelo para estimar a proporção de cânceres que podem ser atribuídos ao peso corporal excessivo em 30 países europeus. Resultados do trabalho foram apresentados no maior encontro sobre câncer na Europa, que reuniu o 15º Congresso da Organização Europeia do Câncer e o 34º Congresso da Sociedade Europeia de o­ncologia Médica, realizado no fim de setembro em Berlim, na Alemanha.
Usando dados de um número de fontes, entre as quais a Organização Mundial da Saúde e a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer, os pesquisadores estimaram que em 2002 (o ano mais recente para o qual há estatísticas confiáveis da incidência de câncer na Europa) houve mais de 70 mil novos casos do câncer atribuíveis ao IMC excessivo de um total de quase 2,2 milhões de novos diagnósticos da doença nos países analisados.

A porcentagem de cânceres relacionados com a obesidade variou largamente entre os países, de 2,1% das mulheres e 2,4% dos homens na Dinamarca a 8,2% e 3,5%, respectivamente, na República Checa. Na Alemanha, os números foram 4,8% (das mulheres) e 3,3% (dos homens), enquanto que no Reino Unido ficaram em 4% e 3,4 %.
Em seguida, os pesquisadores projetaram os números até 2008, considerando o que era conhecido sobre mudanças na distribuição de IMC, o declínio dramático no uso da terapia de substituição hormonal pelas mulheres desde 2002 (após estudos terem indicado sua relação com o aumento no risco de câncer de mama) e o aumento no uso do teste de PSA para câncer de próstata em homens.
O estudo indicou que os números de cânceres que podem ser atribuídos ao peso excessivo aumentaram ano a ano até chegar aos 124.050 em 2008. Dos novos casos de doença, 8,6% em mulheres e 3,2% em homens podem ser atribuídos à obesidade ou sobrepeso.

O maior número de novos casos de doença relacionados ao excesso de peso ficou com o câncer endometrial (33.421), câncer de mama pós-menopausa (27.770) e câncer colorretal (23.730). Os três tipos responderam por 65% de todos os cânceres atribuíveis ao IMC excessivo.
“É importante destacar que não estamos tentando ser sensacionalistas. Essas estimativas são muito conservadoras e é bastante provável que os números sejam, de fato, muito mais altos”, disse Renehan.
Os resultados do trabalho serão publicados em breve pela revista International Journal of Cancer, no artigo Incident cancer burden attributable to excess body mass index in 30 European countries.

 

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