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Colesterol cresce na faixa infantil
Postado em 30/06/2009

O colesterol, problema tão frequente entre os adultos, começa a preocupar diante do seu crescimento na faixa etária infantil. Segundo dados do Instituto do Coração de SP (InCor) cerca de 10% das crianças no país têm colesterol alto. Nos Estados Unidos, este número chega a 50% em alguns estados americanos. Outra pesquisa reforça o alerta: divulgado no final do ano passado, estudo da Unicamp detectou que 44% das crianças e jovens entre 2 e 19 anos têm altas taxas de colesterol e mais de 50% altas taxas de triglicérides.
O estudo foi feito com 1.937 crianças e adolescentes de Campinas, mas segundo os pesquisadores os resultados servem como parâmetro para análise da população brasileira, principalmente das grandes cidades.
Segundo a professora da Faculdade de Ciências Médicas Eliana Cotta de Faria, o estilo de vida contemporâneo tem aumentado os casos de estresse emocional, o sedentarismo e a alimentação inadequada que acabam, junto com a predisposição genética, levando a taxas anormais dessas substâncias no sangue. Esses fatores podem contribuir para o surgimento de várias doenças, principalmente cardiovasculares.
O aumento do colesterol nas crianças é assintomático e não costuma trazer problemas sérios na infância. Este é o perigo, afirmam especialistas, já que esta criança vai estar mais propensa a ter problemas cardiovasculares e circulatórios no início na vida adulta.
O colesterol é imprescindível para o funcionamento normal das membranas celulares e a produção de hormônios nos seres humanos. O excesso da substância no sangue, entretanto, gera a formação de placas na parede dos vasos, diminuindo seu diâmetro e podendo, inclusive, causar a obstrução total e até o rompimento. A prática de exercícios físicos pelo menos três vezes por semana e uma dieta saudável são fundamentais para manter o colesterol em níveis adequados.

Especialistas na área concordam sobre a importância da família na prevenção e tratamento. "As crianças não têm independência e não podem escolher sozinhas o que vão comer. Então, as famílias devem ter uma atitude pró-saúde, prover a criança com alimentos variados, com frutas, verduras, legumes, fibras, sucos naturais. Quando também há uma intervenção para que a criança passe a jogar bola, andar de bicicleta, a tendência é melhorar," afirma Eliana. 
A pesquisa com crianças e adolescentes entre 2 e 19 anos foi realizada entre 2001 e 2008. Atualmente, os pesquisadores do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) estão trabalhando com a faixa-etária até 2 anos. Como se trata de um grupo menor, o objetivo é analisar caso a caso os fatores que levam ao aumento das taxas de colesterol.
Embora a alimentação possa não ser a causa principal do excesso de colesterol no sangue nas situações em que é o organismo que, por determinação genética, o produz, ela poderá, se se cometerem exageros alimentares, agravar ainda mais a situação.

Fonte de consulta: Agencia BR e O Globo

 

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