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Asbran

Dia Internacional da Mulher na Bahia
Postado em 06/03/2009

Mulheres e segurança alimentar. Este é o assunto da oficina e do debate Igualdade de Gênero, Soberania e Segurança Alimentar, que acontecem sexta-feira, 6 de março, em Salvador. A atividade marca o início da semana de comemorações pelo Dia Internacional da Mulher - que acontece dia 8 - com o objetivo de discutir temáticas que envolvem a participação política de mulheres e o direito à alimentação.
As mulheres sempre desempenharam um papel central no que se refere à alimentação, sendo responsáveis por grande parte da produção, do preparo e da distribuição de alimentos. Muitas delas ainda contribuem para a garantia da soberania alimentar de suas comunidades, resistindo à imposição de padrões alimentares externos às culturas locais e mantendo a qualidade e diversidade de alimentos disponíveis.
Mesmo com os importantes avanços e conquistas, a realidade brasileira ainda é marcada pela desigualdade de gênero, que se reflete na vida dessas mulheres e também no campo da soberania e segurança alimentar.
A maioria acumula atividades que geram renda e ainda abarca o trabalho doméstico, os cuidados com a saúde e com a educação das crianças.

A iniciativa é promovida pela Coordenação Ecumênica de Serviços (Cese), Heifer International, Serviço de Assessoria a Organizações Populares Rurais (Sasop), Terre dês Hommes e Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-BA).
A oficina, que começa às 14 horas, será conduzida por Marli Romão, da Casa da Mulher do Nordeste. Já o debate, marcado para acontecer das 19h às 21h, contará com a presença de Vera Lúcia Barbosa, do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST); de Luiza Bairros, da Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade e de Políticas Públicas para as Mulheres (SEPROMI); e de Marineide Dias dos Santos, do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais (MMTR).
As políticas de soberania e segurança alimentar trazem o reflexo das concepções sobre o que são atribuições de mulheres e homens, seja pela ausência de recorte de gênero ou priorização das mulheres e das atividades por elas desempenhadas ou pela opção por estratégias que reforçam os papéis tradicionalmente atribuídos às mulheres.
Outro dado que é, ao mesmo tempo, conseqüência das desigualdades de gênero e fator de aprofundamento delas, é o baixo grau de participação das mulheres nos espaços de decisão e elaboração de políticas de soberania e segurança alimentar, o que restringe as oportunidades para que suas necessidades e prioridades sejam levadas em conta no desenho dessas políticas.

Em qualquer dos casos, ações e políticas de soberania e segurança alimentar que falhem em reconhecer as desigualdades de gênero historicamente construídas, podem contribuir para o aprofundamento das desigualdades entre mulheres e homens e para a perpetuação de situações de violação dos direitos humanos.

Serviço
Oficina e debate Igualdade de Gênero, Soberania e Segurança Alimentar
Data: 6 de março (sexta-feira)
Hora: 14h às 21h
Local: Auditório da Cese - Coordenadoria Ecumênica de Serviços (Rua da
Graça, 164, Graça - Salvador-BA)

 

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