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Homenagem a Josué de Castro
Postado em 28/07/2008

Indignação e sabedoria, misturados a uma boa dose de coragem, resultam na vida e obra do pernambucano Josué de Castro. Este homem mudou conceitos de um tema que ele mesmo considerava delicado e perigoso: a Fome. E foi contra ela, em toda a sua extensão e manifestações, que travou o bom combate de sua vida. Uma grande lição de engajamento em sua própria realidade, sua própria cultura, diz Anna Maria de Castro, filha de Josué.
Em 2008, Josué de Castro completaria 100 anos no dia 5 de setembro. E é em homenagem a ele, que o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) dedica a próxima plenária, nos dias 4 e 5 de setembro, em Recife, Pernambuco. O Consea preparou também uma página que reúne informações sobre a vida e obra de seu patrono. E os conselhos estaduais já começaram a preparar homenagens pelo centenário.

Josué de Castro

Médico, professor, geógrafo, sociólogo, escritor, político e intelectual, Josué Apolônio de Castro fez da luta contra a fome a sua bandeira de vida. Ele nasceu no dia 5 de setembro de 1908, em Recife, Pernambuco, filho único de Manoel Apolônio de Castro e Josepha Carneiro de Castro. Josué de Castro é patrono do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). Fez curso secundário em Recife, estudou Medicina por três anos em Salvador e concluiu o curso no Rio de Janeiro, aos 21 anos de idade. Depois fez estágios na Universidade de Columbia e no Medical Center, de Nova Iorque.

Autor de dezenas de obras, algumas traduzidas para 25 idiomas, publicou Geografia da Fome, seu livro mais conhecido, em 1946, época em que se tornou referência internacional no tema e um dos maiores estudiosos das causas da miséria no Brasil e no mundo. Teve três indicações ao Prêmio Nobel da Paz. Recebeu muitos prêmios, entre os quais o José Veríssimo (1946), concedido pela Academia Brasileira de Letras; o Roosevelt, da Academia de Ciências Políticas dos Estados Unidos, pelo livro Geografia da fome (1952); o Prêmio Internacional da Paz (1954), por suas obras e ações no combate à fome no mundo.
Algumas de suas obras são: Alimentação e raça (1936); Documentáro do Nordeste (1937); A alimentação brasileira à luz da Geografia Humana (1937); Geografia da Fome (1946); Geopolítica da Fome (1951); O livro negro da fome (1960); Sete palmos de terra e um caixão (1965); Homens e caranguejos (1967); A explosão demográfica e a fome no mundo (1968).
Por suas idéias progressistas, foi obrigado pelo regime militar a deixar o país. Morreu no exílio, em Paris, na França, no dia 24 de setembro de 1973, aos 65 anos de idade. Foi enterrado no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.

 

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