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Em 1985, a Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a recomendar que os requerimentos energéticos fossem baseados na medição do gasto energético (GE) e, não mais, na ingestão alimentar de indivíduos como era prática na época, e que os componentes do GE fossem expressos como múltiplos da taxa metabólica basal (TMB). Como na maioria das vezes não é possível medir a TMB, houve a recomendação do uso internacional de equações de predição da TMB, modificadas de uma compilação de dados realizada por Schofield (1985). Desde então, estudos têm demonstrado que essas equações fornecem estimativas elevadas de TMB quando utilizadas em diferentes grupos étnicos, particularmente os residentes nos trópicos. Essas diferenças podem ser explicadas, em parte, pelo fato das equações terem sido derivadas, em sua maioria, de amostras das populações norte-americana e européia que apresentam características diferenciadas de composição corporal e vivem em condições ambientais distintas.
Informações de TMB na população brasileira são poucas, e os dados disponíveis são antigos e limitados a homens. Recentemente, um estudo em universitárias, no Rio de Janeiro, demonstrou que as equações de predição superestimavam a TMB entre 7% e 19%. A população brasileira, devido à grande dimensão territorial do País, vive em áreas bastante distintas com relação a características ambientais, étnicas e de condições de vida. Assim, poderia ser que os resultados encontrados nas mulheres do Rio de Janeiro não se reproduzissem em outras áreas do País. Portanto, é necessário que mais estudos sejam realizados nos vários segmentos da população brasileira para que se possam validar ou propor equações adequadas de predição da TMB.
Metabolismo basal é a atividade necessária à manutenção da vida e das funções fisiológicas do indivíduo, ocorrendo, fundamentalmente, nos processos de transporte ativo, funções cardiorespiratórias, excreção, manutenção do tônus muscular, assim como nos processos de biossíntese das biomoléculas. O metabolismo basal é quantificado, medindo-se o consumo de oxigênio, a produção de CO2 e a excreção de nitrogênio da pessoa, tanto estando esta acordada, como quando em completo repouso, em atmosfera e temperatura neutras, após jejum noturno de 8 a 12 horas. A taxa metabólica basal, expressa por kcal/min/kg peso corporal, diferencia-se da taxa metabólica em repouso; enquanto aquela se refere ao metabolismo do organismo em jejum, a taxa metabólica de repouso, refere-se ao período pós-absortivo, incluindo gastos com a digestão, absorção e distribuição corporal do alimento ingerido. Na maioria dos adultos sedentários, o metabolismo basal constitui, aproximadamente, 60% a 70% dos gastos energéticos diários.
A íntima relação entre o metabolismo basal e tamanho corporal é conhecida há muitos anos. Contudo, estudos recentes têm demonstrado que, para qualquer tamanho e composição corporal, o metabolismo basal pode variar consideravelmente entre os indivíduos. A massa livre de gordura, massa de gordura, idade e sexo, são os principais determinantes do metabolismo basal, explicando cerca de 80% de sua variação. Desta for
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