Aguarde, carregando...
As entidades da saúde e da nutrição estão unidas no esforço da garantia das 4 mil horas para os cursos de graduação. Neste sentido, o Fórum das Entidades Nacionais dos Trabalhadores da Área da Saúde (FENTAS) encaminhou ofício à Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação manifestando-se em favor das profissões que não se encontram contempladas no Parecer CES/CNE n.º08/2007 e Resolução CES/CNE nº 02/2007. Os pareceres dispõem sobre a carga horária mínima dos cursos de graduação.No documento, o FENTAS considera que a Constituição Federal estabelece a ministração do ensino segundo o princípio de Garantia de Padrão de Qualidade, previsto no seu art. 206, VII; e a Lei de Diretrizes e Bases (Lei 9.394/96) em seu artigo 3°, Inciso IX, se refere ao princípio da garantia do padrão de qualidade do ensino e em seu art. 43, na íntegra, se refere às finalidades da Educação Superior. O FENTAS também ressaltou no ofício que a base da formação profissional está inserida e altamente qualificada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação da Área da Saúde e referendadas na LDB em seu artigo 3°, Inciso IX e artigo 43, devendo assegurar os conhecimentos julgados indispensáveis para as competências e habilidades gerais e específicas de cada profissão, Além disso, lembra que a 11ª Conferência Nacional de Saúde constatou que a educação na área de saúde não se trata mais de formar profissionais, apenas tecnicamente competentes, mas profissionais que tenham vivido e refletido sobre o acesso universal, a qualidade e humanização na atenção a saúde;Por sua vez, a 12ª. Conferência Nacional de Saúde aprovou proposta para que os cursos de graduação da área de saúde tenham carga horária total mínima de 4.000 horas integralizadas em no mínimo 4 (quatro) anos, corroborando com a 11ª Conferência, garantindo assim um tempo mínimo para uma formação sólida, tanto no ponto de vista técnico como humanista, dos profissionais de saúde;
Entre as muitas considerações que aponta o documento, Ronald Ferreira dos Santos, coordenador do FENTAS, refere-se aos resultados do ENADE que apontam para a necessidade da formação voltada para a universalidade de acordo com os princípios do Sistema Único de Saúde."Se comete um grave equívoco ao se comparar a formação profissional de um indivíduo na Europa, onde os valores culturais e educacionais são extremamente diferentes dos valores brasileiros; o perfil dos profissionais de saúde deve contemplar uma formação generalista, humanista, crítico-reflexiva, capacitando-o a atuar em todos os níveis de atenção à saúde, baseado em todo o rigor científico e intelectual, que permita o exercício profissional em todas as suas dimensões, pautado em princípios éticos, no campo clínico-terapêutico, educativo e preventivo. A formação destes profissionais deve incluir uma visão ampla e global da sociedade baseada no respeito aos princípios éticos/bioéticos, culturais do indivíduo e da coletividade, capaz de ter o ser humano como sujeito em todas as suas formas de expressão e potencialidades; o profissional de saúde precisa assumir a responsabilidade social da intervenção em saúde, educação e na esfera social, reunindo tecnologias orientadas para a emancipação e autonomia de pessoas que, por razões ligadas a problemáticas específicas (físicas, sensoriais, psicológicas, mentais e/ou sociais) apresentem, temporária ou definitivamente, dificuldades na inserção e participação na vida social, visto que os cursos de graduação da saúde devem estar relacionados ao cumprimento de uma dada função social, mais do que relacionados às necessidades de mercado.A formação do profissional de saúde é complexa, dedicada às necessidades de segmentos populacionais com disfunção, vulneráveis e/ou com transtornos que dificultam ou comprometem tanto autonomia como a saúde e qualidade de vida, assim a flexibilização do tempo de formação, indubitavelmente, colocaria em risco essa população. A carga horária total reduzida dos cursos da saúde, para menos de 4000h, não permitiria que os profissionais adquirissem as habilidades e competências fixadas pelas Diretrizes Curriculares e, certamente comprometeria a promoção dos serviços de saúde e os preceitos de qualidade de atenção necessária ao Sistema Único de Saúde (SUS)." Segundo Ronald, Fórum ratifica o posicionamento apresentado anteriormente pelo Fórum Nacional de Educação das Profissões da Área da Saúde (FNEPAS), pelas Associações de Ensino e pelo Fórum dos Conselhos Federais da Área da Saúde (FCFAS) e requerer o atendimento da reivindicação de uma carga horária total mínima de 4.000 horas para os cursos de graduação da área da saúde, em questão, respeitando as especificidades e as necessidades na formação de cada profissão, já anteriormente declaradas. Neste sentido, o FENTAS aguarda confiante o atendimento do pleito por parte do Ministério da Educação e do Conselho Nacional de Educação.
Entenda, aprenda e denuncie | www.publicidadedealimentos.org.br
Promova e sua rede a alimentação saudável e adequada
Acesse o site do projeto www.gorduratransnao.com.br
ACESSE A REVISTA RASBRAN
ATUALIZAÇÃO CLÍNICA
ASSOCIAÇÕES FILIADAS
ACESSE OS CURSOS ONLINE
PRÊMIO NUTRICIONISTA
CLUBE DE BENEFÍCIOS