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Alterações do comportamento alimentar e da regulação do peso são aspectos centrais dos transtornos alimentares. Do ponto de vista da homeostasia energética, o comportamento alimentar é visto como sendo de fundamental importância para manutenção do peso corpóreo (Phillpi e Alvarenga, 2005).
Segundo Bouchard (2000), o peso corporal é uma função do balanço de energia e de nutrientes ao longo de um período de tempo. O balanço energético é determinado pela ingestão de macronutrientes, pelo gasto energético e pela termogênese dos alimentos. Assim, o balanço energético positivo por meses resultará em ganho de peso corporal na forma de gordura, enquanto o balanço energético negativo resultará no efeito oposto.
Os novos conhecimentos sobre modulação do comportamento alimentar e do apetite por neurotransmissores sugeriram que alterações neurobiológicas podem causar transtornos alimentares (Claudino e Zanella, 2005)
Vários fatores atuam e interagem na regulação da ingestão de alimentos e de armazenamento de energia, contribuindo para o surgimento e a manutenção da obesidade. Entre eles, fatores neuronais, fatores endócrinos e adipocitários e fatores intestinais (Halpern et al.,2004).
0s mecanismos para o controle da ingestão de comida envolvem uma complexa rede de neuropeptídeos e/ou monoaminas de sistemas periféricos (estimulação gustativa, secreção de peptídeos intestinais, respostas vagais aferentes) e do sistema nervoso central. Assim estudos em animais comprovam que neuropeptídeos como a colecistoquinina, opinóides endógenos como a beta-endorfina, e o neuropeptídeo Y regulam a taxa, a duração e o tamanho das refeições, bem como a seleção de macronutrientes (Claudino e Zanella, 2005).
Halpern et al (2004) afirmam que segundo Sainsbury et al. (2002), os neurônios que expressam esses neuropeptídeos interagem com cada outro e com sinais periféricos (como a leptina, insulina, grelina e glucocorticóides), atuando na regulação do controle alimentar e do gasto energético. Ainda que seja possível identificar os locais hipotalâmicos envolvidos na regulação do apetite, a localização precisa dos receptores neurais para cada sinal orexigênico e anorexigênico ainda não está determinada. Os receptores para estes sinais estão concentrados no núcleo paraventricular (PVN), mas eles não estão restritos a esta área (Kalra et al., 1999). NOTÍCIAS | LISTAR 64% dos brasileiros apoiam imposto maior para ultraprocessados e bebidas adoçadas Núcleo da Aliança de Mato Grosso do Sul lança Tenda do Guia Alimentar Estudo aponta que excesso de peso paterno influencia no tamanho de recém-nascidos G20 Social debate Combate à fome, pobreza e desigualdades Dia Mundial do Diabetes alerta para o aumento da prevalência da doença Especialistas apontam riscos com PL que promove terceirização na alimentação escolar
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