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ANVISA aprova PET reciclado para fabricar embalagens
Postado em 03/04/2008

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a utilização de PET reciclado para a fabricação de novas embalagens de bebidas e alimentos. Em dezembro de 2007, a medida já havia sido aprovada pelo Mercosul. A Coca-Cola utiliza e comercializa material reciclado em 17 países. A Ambev, de posição contrária, condena o uso do PET reciclado pelo fato de boa parte da resina utilizada vir de lixões.
O PET representa 80% das embalagens que circulam no mercado brasileiro, pelos que as indústrias do sector serão as principais beneficiadas. As empresas que optarem pela utilização tem de receber luz verde da Anvisa, assim como comprovar a certificação da tecnologia pelas entidades competentes. No entanto, as embalagens também poderão ser importadas desde de que cumpram as exigências legais. Áustria, Estados Unidos e Alemanha são exemplos de países o­nde a reutilização do PET já é possível na indústria alimentar há alguns anos.

O primeiro ponto, fundamental para a ABIPET, é o controle e a fiscalização da Vigilância Sanitária relativa à qualidade do PET reciclado que será utilizado pelos fabricantes das novas embalagens. O aspecto é essencial para que o produto tenha credibilidade no mercado sob o ponto de vista sanitário.
A Associação lembra também que o poder público precisa adotar políticas eficazes de coleta seletiva, para que as embalagens usadas tenham destinação adequada e possam ser reutilizadas pela indústria. O índice de reciclagem de garrafas de PET cresce à taxa de dois dígitos anualmente e, em 2006, já alcançou 51,3% das embalagens produzidas.


Reaproveitamento

No mercado, existe uma forte demanda pelo PET reciclado, principalmente por parte do setor têxtil, que consome 40% do volume atual. O restante é utilizado em diversas aplicações, inclusive embalagens de outros produtos, com exceção de alimentos e bebidas. Entre os exemplos estão os setores de cosméticos e de itens de higiene e limpeza."Com a resolução da Anvisa, a demanda pelo PET deverá aumentar e esse índice deverá crescer ainda mais. Mas a população precisa ser informada sobre a destinação adequada do material e, principalmente, a infra-estrutura de coleta seletiva precisa ser ampliada e adaptada a esta nova realidade", diz o presidente da ABIPET.Segundo Sette, um possível aumento da reciclagem acima da média dos últimos anos poderia ser imediatamente absorvido pela indústria da reciclagem. "Atualmente, o setor trabalha com uma ociosidade de 30% de sua capacidade, o que o torna capaz de absorver o aumento esperado para os próximos anos. Hoje, na verdade, as empresas dizem que falta garrafa de PET para reciclar", finaliza o executivo.

 

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