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Se não começarmos a trabalhar agora, de maneira efetiva, pela alimentação saudável nas escolas, em 20 anos o SUS não suportará a carga de portadores de doenças crônicas não transmissíveis. O alerta foi dado pela presidente da ASBRAN, Andrea Polo Galante, em palestra que abriu o I Encontro Gestores da Educação: A Escola na Promoção da Alimentação Saudável, realizado dia 27 de março em Santos.O evento foi promovido pelo Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar - Região Sudeste, da Universidade Federal de São Paulo, e reuniu 164 participantes, entre secretários de Educação e representantes de 33 municípios dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Na ocasião, especialistas em nutrição e autoridades governamentais apresentaram propostas que viabilizem a implantação de projetos capazes de tornar as escolas brasileiras referência em alimentação saudável.Andrea detalhou as diretrizes da Portaria Interministerial 1010 que trata da Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas e ressaltou a importância dos gestores da educação assumirem de fato o desafio de mudar os hábitos alimentares, reproduzindo esta mudança entre crianças e adolescentes. "Sabemos o quanto é difícil o consumo diário de cinco porções de frutas e vegetais no dia-a-dia, fator importante para redução do risco das doenças crônicas não transmissíveis, mas o momento para formar uma geração mais saudável é agora". Ela também enfatizou a necessidade de se trabalhar de maneira multidisciplinar nas escolas o tema e de abordar a questão das porções. "Estamos preocupados com a qualidade da alimentação e muitas vezes esquecemos da quantidade nas porções ingeridas. No passado, consumíamos um saco de pipoca; hoje, ele deu lugar ao balde". Ao final, Andrea disse que há várias escolas que têm desenvolvido boas práticas que precisam ser seguidas. "Precisamos sim multiplicar estes exemplos pelos país".O I Encontro Gestores da Educação: A Escola na Promoção da Alimentação Saudável contou ainda com a participação de Eliene Ferreira de Sousa, Coordenadora Técnica de Alimentação e Nutrição do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE. Segundo ela, atualmente o governo brasileiro repassa verbas para 5.600 municípios, que atendem a 35 bilhões de estudantes em aproximadamente 300 mil instituições educacionais. "O volume da demanda e as diversidades regionais foram, de certa forma, responsáveis por alguns entraves que surgiram para a implantação de programas de qualidade da merenda escolar. O governo teve de realizar adaptações e agora está muito mais próximo de alcançar condições favoráveis para o desenvolvimento de ações efetivas em toda a rede pública de ensino", explica Eliene.
Durante o encontro foi lançada e distribuída a publicação "Idéias para promover a alimentação saudável na escola", uma ferramenta para o professor. A coordenadora do Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição - CECANE Sudeste, Cristina Pereira Gaglianone, disse que municipios interessados em receber o material devem solicitá-lo pelos telefones (13) 3221-9206 e 3221-7295.
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