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Dia Nacional de Prevenção da Obesidade serve de alerta para cenário preocupante o Brasil
Postado em 11/10/2022 | fonte - Asbran | OPAS | Agência Brasil

Dados levantados pelo estudo "A Epidemia de Obesidade e as DCNT – Causas, custos e sobrecarga no SUS", realizado por uma equipe formada por 17 pesquisadores de diversas universidades do Brasil e uma do Chile, mostram um cenário preocupante: dentro de oito anos a prevalência de excesso de peso entre brasileiros pode chegar a 68%, ou seja, sete em cada 10 pessoas, e a de obesidade a 26%, ou uma a cada quatro.

O estudo, que foi financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), mostra que, no Brasil, a prevalência do excesso de peso aumentou de 42,6% em 2006 para 55,4% em 2019. Já a obesidade saltou de 11,8% para 20,3% no mesmo período.

Hoje (11), Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, o tema deve ocupar as redes dos nutricionistas. É necessário reforçar que a obesidade é fator de risco para diversas Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) e impacta diretamente no Sistema Único de Saúde (SUS). O acúmulo excessivo de gordura corporal está associado com o aumento no risco de mais de 30 DCNT, em maior ou menor grau.

As DCNT são causadas por diversos fatores de risco, podem ficar um longo período ocultas e afetam pessoas por muitos anos, podendo resultar em incapacidades funcionais. As doenças cardiovasculares, doenças respiratórias crônicas, as neoplasias (cânceres) e a diabetes mellitus são exemplos de DCNT.

Na opinião do coordenador do estudo, professor e pesquisador da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Leandro Rezende, as causas populacionais podem ser o motivo para incentivar  o controle do sobrepeso e da obesidade.

“O excesso de peso e obesidade vêm aumentando no mundo não por causas individuais, as causas populacionais da obesidade que vêm mudando. A gente define como causa populacional um conjunto de mudanças especialmente no sistema alimentar que foram ocorrendo a partir da década de 1970, 1980 e que notavelmente a partir de mudanças da legislação, mudanças nas leis agrícolas, mudanças na legislação quanto ao marketing e ao processamento dos alimentos. São essas questões que foram mudando e que tornaram o problema do excesso de peso e obesidade em uma epidemia”.

ENFRENTAMENTO E PREVENÇÃO

A obesidade é um dos maiores problemas de saúde atualmente e para o futuro. 
Segundo a Organização Mundial de Saúde, em 2025, a estimativa é de que 2,3 bilhões de adultos ao redor do mundo estejam acima do peso, sendo 700 milhões de indivíduos com obesidade, isto é, com um índice de massa corporal (IMC) acima de 30.

É uma doença que deve ser tratada e se torna fundamental a prevenção, com a adoção de hábitos alimentares saudáveis, prática de atividades físicas, entre outras medidas. O nutricionista tem papel importante neste processo.

"Não há poções milagrosas para a perda de peso, ao contrário das mensagens que vêm sendo amplamente propagadas, especialmente, nas redes sociais. O enfrentamento da obesidade exige profissionais da saúde capacitados, como os nutricionistas, e uma combinação de cuidados. A Associação Brasileira de Nutrição - ASBRAN alerta para o crescimento de influencers que ditam modas e dietas sem respaldo científico, iludindo a população", afirma a vice-presidente Daniela Cierro.

 

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