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Entra em vigor em janeiro de 2022 a nova Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID 11) e a velhice não constará mais como diagnóstico de doença, o que estava previsto pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Após críticas de várias organizações, entre elas o Conselho Nacional de Saúde, a OMS revisou a classificação e, assim, a velhice passará a constar como possível fator associado à causa de uma morte e não mais como a causa definida e registrada no diagnóstico médico.
No último mês de agosto, o CNS encaminhou à OMS e à Organização Pan-Americana da Saúde OPAS/OMS a Recomendação Nº 020 contrária à inclusão do termo velhice, sob o código MG2A, no capítulo 21 da Classificação Internacional de Doenças (CID-11).
No documento, o Conselho cita os debates ocorridos na Comissão Intersetorial de Atenção à Saúde nos Ciclos de Vida - CIASV, integrada pela ASBRAN. Para a nutricionista Lívia Bento, secretária-geral da ASBRAN e representante da entidade na comissão, a correção da "classificação equivocada" é uma vitória da sociedade civil e da comunidade científica que se mobilizaram em vários países.
Diversas organizações civis atuaram conjuntamente para a conquista desta revisão por meio do movimento “Velhice não é Doença". A revogação da decisão demonstra a união dos grupos envolvidos, com argumentos fundamentados. Também se considerou o forte preconceito contra esse grupo populacional, que seria alimentado pela decisão da OMS.
Vale destacar que a própria ONU lançou a Década do Envelhecimento Saudável, para o período 2021-2030, e, no início de 2021, publicou relatório denunciando a discriminação contra essa faixa etária, que "contribui para a pobreza e a insegurança econômica das pessoas na velhice".
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