Aguarde, carregando...

Facebook  Instagran  Youtube  Whattsapp  Contato
Asbran

Relatório da ONU mostra que o mundo parou no combate à fome
Postado em 14/10/2007

O Dia Mundial da Alimentação, 16 de outubro, não merece festa, mas reflexão. É um dia para pensarmos nos mais de 850 milhões de pessoas que passam fome de forma crônica no mundo e nas 11 mil crianças que morrem todos os dias por conta dela.
Infelizmente, o mundo não acordou de fato para o problema, e pouco ou quase nada se avançou. Relatório das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), que se refere ao biênio 2001-2003, mostra que combate mesmo não houve, pois o número dos famintos se manteve nos mesmos níveis de 1996, quando líderes de diversos países se comprometeram a reduzir pela metade o número de pessoas com fome crônica até 2015 (a chamada Cúpula da Alimentação). A meta agora parece impossível de cumprir.
Mas, apesar da estagnação apresentada no mundo, aqui, no Brasil, algumas iniciativas mostram que estamos caminhando e o relatório da FAO confirma. Desde setembro do ano passado a questão que envolve o direito à alimentação ganhou destaque na vida dos brasileiros, com a promulgação da Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (Losan). Mais um passo no combate à fome em nosso país será dado com a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que tramita no Congresso Nacional. O projeto prevê a alteração do texto da Carta citando o direito humano à alimentação como um direito fundamental de todos os cidadãos brasileiros.
Parece pouco diante de um problema tão imenso, mas o Brasil tem mostrado que não está apático à questão da fome como tantos outros, muitos deles desenvolvidos.

PENSAR E AGIR

Dados da FAO indicam que dos 854 milhões de famintos que há no mundo, 820 milhões vivem em países em desenvolvimento, 25 milhões são dos países da antiga União Soviética e 9 milhões vivem nas nações mais ricas. De 1990 a 1992, a população subnutrida nos países em desenvolvimento diminuiu apenas 3 milhões, passando de 823 para 820.
De acordo com a FAO, na Ásia, América Latina e Caribe houve uma redução global, tanto no número como na incidência de pessoas mal alimentadas.
Só a América Latina - o­nde viviam 52 milhões de pessoas em situação de fome crônica em 2001-2003, e 59 milhões entre 1990-1992 - abriga aproximadamente 6% dos subnutridos do mundo em desenvolvimento e 11% dos que existem no mundo todo, de acordo com dados do relatório.
Nos dez anos desde a Cúpula da Alimentação, o número de subnutridos na África aumentou. Na África Subsaariana, o problema piorou: de 169 milhões para 206 milhões de pessoas em situação de fome.
O Brasil, desde a década de 40, tem capacidade de produzir alimentos em quantidade para garantir o estado de nutrição adequada de toda população brasileira. Um estudo da própria o­nU concluiu que o país tem alimentos suficientes para fornecer 2.900 calorias por dia para cada brasileiro, no entanto, mais de 16 milhões de pessoas vivem com menos de 250 calorias/dia, muito abaixo das 1.900 recomendadas pela o­nU.
Precisamos mudar os números e para isso basta vontade política e melhor consciência de cada um de nós ao combater também o desperdício. Ainda jogamos fora muita comida enquanto muitos esperam alguma.

POR QUE 16/10
16 de outubro foi instituído o Dia Mundial da Alimentação há 27 anos. Nesta data, em 1945, foi criada a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO).

 

Observatório de Publicidade de Alimentos

Entenda, aprenda e denuncie | www.publicidadedealimentos.org.br

Orgânicos para o Mundo

Promova e sua rede a alimentação saudável e adequada

Pela Saúde do Coração | Gordura Trans Não

Acesse o site do projeto www.gorduratransnao.com.br