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Complexos vitamínicos superpoderosos, suplementos especiais e notícias de origem duvidosa têm chamado a atenção de muitas pessoas quanto à possibilidade de milagres para o enfrentamento da covid-19. Mas eles não existem.
Há de se ter cuidado com informações que precisam de base científica, mas também o momento pede uma alimentação equilibrada, rica em vitaminas e minerais que possam auxiliar uma melhor resposta do sistema imunológico.
O alerta é da presidente da Associação de Nutrição do Distrito Federal - ANDF, nutricionista Glaucia Medeiros. O zinco, por exemplo — explica Glaucia —, é um mineral encontrado em fontes de origem animal e fundamental para o aumento da produção das células de defesa do corpo. "A deficiência do zinco compromete o crescimento, afeta a resposta imune e o sistema respiratório”, afirma. Mas também deve ser observado o consumo excessivo, que pode prejudicar a absorção de outros minerais, como ferro e cobre.
Glaucia recomenda atenção às fake news que pregam a cura da covid-19 por meio de nutrientes. "Não existe nenhum estudo publicado que garanta isso. Mas a ciência nos assegura que um sistema imunológico equilibrado ajuda no combate a qualquer vírus e a alimentação saudável é o caminho".
A presidente da ANDF ainda aponta a importância das vitaminas A e D na proteção do organismo. São fontes de vitamina A ovos, vísceras e vegetais verdes escuros e de cor alaranjada, como a cenoura). "Existem vários estudos que relacionam o déficit da vitamina D a doenças autoimunes, já que ela também possui papel importante na maioria das funções metabólicas do corpo”, destaca.
Muito se tem disseminado pela internet sobre o valor da vitamina D em tempos de covid-19, o que tem levado pessoas às farmácias em busca de suplementos, mas, segundo a nutricionista, a exposição aos raios solares entre 11 e 14h e por 15 a 20 minutos diariamente pode garantir a dose recomendada, uma vez que o próprio organismo produz esta vitamina.
Existem situações a analisar como no caso de idosos, pois pode haver deficiência em função da menor sintetização desta vitamina nesta fase da vida. A vitamina D pode ser encontrada em peixes como sardinha e atum, vísceras, além de ovos e óleos de fígado de peixes. E como no corpo nada funciona sozinho, precisamos estar atentos às vitaminas A, E e K, pois estas otimizam a funcionalidade da vitamina D em nosso organismo.
Por isso a importância de “colorir o prato”, uma vez que cada cor de vegetal e fruta oferece um tipo de vitamina e mineral diferente. Assim garantimos uma alimentação mais saudável e eficiente.
Importante também evitar o consumo de alimentos ultraprocessados, repletos de corantes, conservantes e outros componentes que atrapalham a correta absorção dos nutrientes em nosso corpo.
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