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Na Revista de Nutrição, Campinas, Jan./Mar.,2003 foi publicado um artigo de SOARES, Nádia Tavares, sobre um novo referencial antropométrico de crescimento. Segundo o artigo houve algumas mudanças consideráveis para a análise e classificação de crianças de acordo com o proposto pelo NCHS. Em 1977 o National Center for Health Statistic (NCHS) divulgou e recomendou para os Estados Unidos um referencial de Peso/Idade (P/I), Peso/Altura (P/A), Comprimento /Altura (C/A), Comprimento / Idade (C/I), Altura/Idade (A/I) e Circunferência Cefálica / Idade (CC/I) de crianças de 0 - 18 anos de idade de ambos os sexos. Posteriormente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu o referido padrão (NCHS / 1997) como adequado para avaliação de diferentes grupos raciais e o recomendou para uso internacional 1, sendo o mesmo adotado pelo Ministério da Saúde do Brasil 3,4
Recentemente, o referencial de crescimento do NCHS, utilizado mundialmente desde 1977, foi revisado, objetivando refletir mudanças seculares e corrigir e/ou minimizar uma série de falhas que o apontam atualmente como um indicador imperfeito do crescimento 8 .
A principal crítica feita ao padrão do NCHS de 1977 é quanto à procedência do banco de dados que gerou as curvas de crescimento. As informações dos infantes de zero a 36 meses de idade foram coletadas longitudinalmente pelo Fels Research Institute, entre crianças brancas de classe média, residentes em Ohio (EUA), no período de 1929 a 1975 1. Já os dados dos indivíduos de 2 a 18 anos resultaram de uma combinação de três estudos seccionais representativos da população americana, compilados pelo NCHS, a saber: Health Examination Survey (HES), HES I (1963 - 1965) HES II (1966 - 1970) e I National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES I) (1966 -1970). Ao contrário do levantamento realizado por Fels, os estudos reunidos pelo NCHS levaram em consideração todos os grupos étnicos e classes sociais dos EUA. Outro aspecto a ser considerado é que as crianças estudadas pelo Fels eram mais altas e magras em relação ás demais e foram medidas deitadas, enquanto as do NCHS foram medidas em pé. Dessas limitações e diferenças metodológicas resultou uma disfunção na curva, acarretando abruptas mudanças nos índices de peso/idade, peso/altura e altura/idade, quando a criança alcança dois anos de idade 3,6. Em estudos populacionais, não é possível discriminar, com clareza, se a melhora do estado nutricional observada ao redor dos 24 meses é conseqüência da disjunção ou é resultado de mudanças no estado fisiológico da crianças. 6
Segundo Gorstein et al.(1994) 6, a diferença da medida do comprimento deitado em relação á altura em pé, é em média, 0,5cm e tem pouco impacto na avaliação antropométrica individual. O novo referencial apresenta diferença aproximada de 0,8cm em média. A encontrada entre os dados do Fels e os do estudo compilado pelo NCHS de 1977 foi de até 2cm. Quanto ao peso, este diferiu em até 1,5Kg. 1,7
Outra importante falha observada no padrão de crescimento do NCHS de 1977 são os limites de altura. O índice peso/altura apresenta 49cm como valor mínimo de referência, para ambos os sexos, e valores máximos de 145cm e 137cm, para os sexos masculino e feminino, respectivamente. Para a maioria dos adolescentes do sexo masculino acima de 11 anos e sexo feminino acima de 9 anos os dados de peso/altura não estão disponíveis 6. Desse modo, crianças com medidas inferiores ou superiores aos valores de altura supracitados não podiam ser avaliados, segundo o índice peso/altura.
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