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O que a nutrição tem a ver com a saúde mental ?
Postado em 09/01/2025 | fonte - Asbran

Segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2019, quase um bilhão de pessoas no mundo vivem com algum tipo de sofrimento relacionado à saúde mental. No Brasil, estima-se que cerca de 20% da população adulta seja composta por indivíduos acometidos por tais condições, sendo as mulheres as mais afetadas.

O adoecimento mental é abordado por diferentes termos, sendo o "transtorno mental"  amplamente utilizado em legislações, manuais e organizações de saúde para descrever alterações comportamentais, intelectuais ou emocionais que dificultam a interação de uma pessoa com o meio em que vive. No entanto, essa definição é vista como pejorativa no campo da saúde mental e atenção psicossocial. Por essa razão, utiliza-se as expressões "sofrimento psíquico" e "sofrimento emocional", que se concentram na experiência vivida, evitando julgamentos de valor ou estigmatização.

Nesse primeiro mês do ano, ocorre o JANEIRO BRANCO, um período de conscientização sobre saúde mental, onde são lançadas diversas campanhas a respeito do tema. Para a ASBRAN, é importante que nutricionistas e técnicos de nutrição compreendam, se apropriem e contribuam com a discussão, afinal, essa questão é cada vez mais presente em suas práticas de ensino e cuidado.

Segundo a nutricionista Álina Souza, especializada em atenção à saúde mental, existe uma perspectiva clínica, representada pela psiquiatria nutricional, que enfoca tipos de dietas consideradas saudáveis, as quais possuem nutrientes que melhoram o funcionamento do cérebro, como o ômega 3. “Há a nutrição comportamental que por sua vez utiliza ferramentas que buscam melhorar a relação das pessoas com a comida, sendo bastante aplicada no tratamento de transtornos alimentares. E ainda há as práticas presentes na atenção psicossocial ou no âmbito da saúde coletiva, tais como as práticas integrativas e complementares, horticultura, oficinas gastronômicas, grupos expressivos e diversos outros métodos de educação alimentar e nutricional que proporcionam benefícios para a saúde menta”, detalha.

Quando se trata de alimentação e nutrição como estratégias de cuidado em saúde mental, acrescenta Álina, os processos não se limitam a algo, e não há um modelo correto ou melhor, pois para além do que se come ou deixa de comer, a construção do cuidado também ocorre a partir do acesso ao alimento, de práticas acolhedoras, da promoção de autonomia, de como o indivíduo sente, pensa e vive sua relação com a comida e com o adoecimento mental. Assim, o profissional de nutrição precisa estar atento e sensível a todos esses aspectos.

JANEIRO BRANCO, pense nisso!

 

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